Cirurgia Ortognática

Indicada quando o tratamento ortodôntico com aparelhos não é suficiente para corrigir a mordida
ou para pessoas que possuem deformidade esquelética congênita dos maxilares.

Sobre a Cirurgia Ortognática

Quando a maxila (arco superior) ou a mandíbula (arco inferior) apresentam alteração de tamanho
ou forma e os dentes estão deslocados muito para frente ou para trás, deve-se realizar um planejamento com a correção dos problemas ósseos por meio da cirurgia ortognática. O ortodontista e o cirurgião Bucomaxilo-facial trabalham em conjunto para proporcionar o melhor resultado ao paciente. A cirurgia ortognática ajusta corretamente os ossos da face (a maxila e a mandíbula), de maneira que fiquem alinhadas e possibilitem um maior conforto ao mastigar, falar, respirar e todas as outras funções primordiais da cavidade oral. Bem posicionados, os dentes e ossos criam uma aparência mais equilibrada, interferindo diretamente na imagem, autoestima e confiança dos pacientes.

Principais indicações para a cirurgia:

Perguntas frequentes sobre a Cirurgia Ortognática

A instalação do aparelho ortodôntico previamente a cirurgia é um pré-requisito, na maioria dos casos. Realizada a cirurgia, há um período de finalização em que é realizado o refinamento ortodôntico, que pode variar dependendo de cada caso. Nesta etapa, também são realizadas pequenas correções, como restaurações nos dentes.

Realizada a cirurgia, há um período de finalização em que é realizado o tratamento ortodôntico por mais 8 a 12 meses, dependendo de cada caso. Nesta etapa, também são realizadas pequenas correções, como restaurações nos dentes e, eventualmente, alguma cirurgia para alcançar o resultado final esperado.

A cirurgia é realizada por meio de cortes por dentro da boca, que dão acesso aos ossos da face e maxilares. Em seguida, com um ultrassom, são realizados cortes nos ossos, para que eles possam ser mobilizados e posicionados adequadamente. Assim, os ossos são colocados na posição correta e, por fim, fixados com placas e parafusos de titânio, que são biocompatíveis e não provocam rejeição.

Com os avanços tecnológicos, a maioria dos pacientes não fica com a boca imobilizada. As mini placas permitem uma fixação rígida dos ossos, o que dispensa o bloqueio maxilo-mandibular no pós-operatório, a famosa e temida “boca amarrada”.

O tratamento prévio é necessário apenas nos seguintes casos:
– Equimoses (manchas roxas na pele);
– Inchaço;
– Pequenos hematomas, que geralmente desaparecem em até 15 dias;
– Dormência nos lábios, na região abaixo dos olhos e no queixo inferior – um sintoma comum,
que costuma desaparecer entre seis e 36 meses;
– Má-oclusão – uma complicação rara, mas possível de acontecer.

O paciente permanece de 24 a 48 horas em observação hospitalar. Por ser uma cirurgia de médio porte, o paciente pode se sentir cansado e enfraquecido na primeira semana, porém retorna às suas atividades habituais em até 15 dias. Como o paciente não pode mastigar nos primeiros 45 dias, recomenda-se uma alimentação líquida e pastosa neste período.

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